segunda-feira, 28 de agosto de 2017



CENTRO ESPÍRITA
MARIA DE NAZARÉ
                        
                “19 ANOS”              

                  11Set  (19:30h)
            Pr Sérgio Ivo
             Apresentação Artística:
    Ângelo Zandonadi e Flávia Lima

             14Set (19:30h)
 Dr Alexandre Serafim
          Apresentação Artística:
                          Helton e Malu



Rua José Dias de Carvalho, 250
Jardim Russi – Taubaté-SP

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

VEJAM À PARTIR DO
DIA 01/ 09 /2017 NA EDIÇÃO DE SETEMBRO
DO JORNAL “O ESPÍRITA”

Parabéns USE São Jose dos Campos

Setembro Amarelo

•CUIDADO COM OS SEUS PENSAMENTOS

O Passe

E Depois?!...

Número de consultas em centros espíritas ultrapassa o de hospitais“

Religião Espírita

Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal

•ESTÁS DOENTE?

•A REENCARNAÇÃO EXPLICA OS TALENTOS INATOS

•UM ESPÍRITA NO UMBRAL

O Evangelho
e o Futuro


Treino para a Morte
Número de consultas em centros espíritas ultrapassa o de hospitais

Por Valéria Dias da Agência USP de Notícias“
 “Um levantamento realizado em 55 centros espíritas da cidade de São Paulo, em 2014, aponta que, juntos, os atendimentos espirituais chegam a cerca de 15 mil por semana (60 mil ao mês).““ "Este número é muito superior ao atendimento mensal de hospitais como a Santa Casa, que atende cerca de 30 mil pessoas, ou do Hospital das Clínicas, com cerca de 20 mil atendimentos", destaca o médico psiquiatra Homero Pinto Vallada Filho, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdader de Medicina da USP (FMUSP). ““A média relatada de atendimentos semanais em cada instituição foi de 261 pessoas.“ “"Sabemos, por meio de vários estudos, que a abordagem do tema religiosidade ou espiritualidade exerce um efeito bastante positivo na saúde de muitos pacientes. Por isso, podemos considerar a terapia complementar religiosa ou espiritual como uma aliada dos serviços de saúde", revela, lembrando que, geralmente, o paciente não tem o hábito de falar sobre suas crenças religiosas e muito menos de contar que realiza tratamentos espirituais em centros espíritas.“ “Vallada Filho foi o orientador da dissertação de mestrado

“Descrição da terapia complementar religiosa em centros espíritas da cidade de São Paulo com ênfase na abordagem sobre problemas de saúde mental”, de autoria da médica Alessandra Lamas Granero Lucchetti, apresentada ao Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP em dezembro.“ “A ideia foi mostrar a dimensão do trabalho realizado pelos centros, o grande número de atendimentos prestados e os diferentes serviços oferecidos. ““Observou-se também que apenas uma pequena minoria realiza cirurgias espirituais, sendo todas sem cortes. ““Na segunda parte da dissertação, a pesquisadora descreve passo a passo uma terapia complementar espiritual para pacientes com depressão realizada na Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp).“ “Centros espíritas“

“A autora realizou um levantamento inicial de todos os centros espíritas da capital paulista que possuíam site na internet contendo endereço de contato. ““A médica chegou ao número de 504 instituições. ““Neste levantamento, foram considerados apenas centros espíritas "kardecistas", ou seja, aqueles que seguem a doutrina codificada pelo pedagogo francês Hippolyte Leon Denizad Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, e que tem como base as obras:““? O Livro dos Espíritos (publicado na França em 1857), “?O Livro dos Médiuns (1861), “?O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), “?O Céu e o Inferno (1865) e“? A Gênese (1868).“ “Resultados“ “Entre os resultados, foi observado que a maioria são centros já estabelecidos e que têm mais de 25 anos de existência, sendo o mais velho funcionando há 94 anos (Fundado em 1920) e o mais jovem com dois anos. ““Em praticamente quase todos, os usuários são orientados a continuar com o tratamento médico convencional, caso estejam fazendo algum, ou mesmo com as medicações indicadas pelos médicos.“ “Os principais motivos para a procura pelo centro foram os problemas de saúde:““?? depressão (45,1%), ??câncer (43,1%) e“ ??doenças em geral (33,3%). ““Também foram relatados dependência química, abuso de substâncias e problemas de relacionamento. 

““Entre os tratamentos realizados, a prática mais presente foi a desobsessão (92,7%) e a menos frequente foi a cirurgia espiritual (5,5%), sendo todas sem uso de cortes.“ ““Esse levantamento procurou descrever as atividades realizadas nos centros espíritas e salientar não só a grande importância social desempenhada por eles, mas também a grande contribuição ao sistema de saúde como coadjuvante na promoção de saúde, algo que a grande maioria das pessoas desconhece", finaliza.



“ “Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/06/numero-de-consultas-em-centros-espiritas-ultrapassa-o-de-grandes-hospitais.htm

Prezados.Irmãos

Há algum tempo visitou uma seção do CEAL uma garota do Rio que fazia doutorado em física na UFRJ e estava em Taubaté. Ao término dos trabalhos procurou-me e perguntou se tínhamos alguma literatura sobre os fundamentos da água fluidificada,
Disse-lhe que nos baseávamos nas obras da Codificação, mas que no momento não tínhamos nada específico sobre o assunto. Expliquei que utilizávamos o mesmo magnetismo descoberto e desenvolvido por Mesmer e que tanto o passe quanto a água fluidificada são terapias comuns nas casas espíritas.
Ela disse: eu sei, mas tudo me parece ritualizado, as pessoas chegam apressadas, sem nenhuma sintonia, tomam o passe e depois a água fluidificada como quem acende uma vela.
Disse a ela que temos uma orientação sobre "preparação para o passe" afixada no salão e que concordava com ela sobre a falta de sintonia e receptividade de alguns "pacientes". Prometi levar alguma literatura científica sobre o assunto, consegui uma boa tese do site "Espiritismo em Profundidade", imprimi e levei a ela na seção do sábado à tarde. Ela leu e deu-se por satisfeita com o retorno, 
Pessoas questionadoras como essa moça nos ajudam a sair de nosso comodismo.
Estou anexando o texto para análise e reflexão dos companheiros.

Um fraterno abraço,

Valdevino Castro

QUESTÕES SOBRE A ÁGUA FLUIDIFICADA

Alexandre Fontes da Fonseca

             
Há ainda um longo caminho de pesquisa científica a ser feito sobre a água fluidificada. Isso porque os cientistas não sabem o que são e como atuam os fluidos espirituais, em termos de Física e Química – seja na água ou em qualquer outra substância. No dia em que a Física reconhecer a existência dos fluidos espirituais, certamente um grande passo terá sido dado para a comprovação da sobrevivência da alma, pois  são eles os elementos que  servem de intermediários entre os seres para a troca de informações,  assim como o ar é para o som. Neste artigo especial para o Jornal Espírita, Alexandre Fontes da Fonseca, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, analisa o assunto do ponto de vista científico à luz da Doutrina Espírita.

 A água fluidificada é um recurso freqüentemente utilizado em diversas casas espíritas para complementar o tratamento através dos passes. Embora muitos centros espíritas ofereçam um copinho de água ao público após o passe, a utilidade da água fluidificada se verifica em casos de maior necessidade onde, por exemplo, o assistido é incapaz de se manter em equilíbrio espiritual pelo tempo necessário até a próxima sessão de passes. Via de regra, as pessoas não precisam tomar água fluidificada, pois os fluidos recebidos através do passe e das vibrações, ou simplesmente pelo próprio fato de estarem presentes em um ambiente harmonioso, são suficientes para ajudá-las a se manterem em equilíbrio [1]. Apesar de ser inofensiva e benéfica, a distribuição indiscriminada de água fluidificada para o público pode acarretar alguns inconvenientes. Por exemplo [1], criar nos assistidos uma dependência pela água fluídica; começarem os assistidos a trazer grande número de vasilhames para fluidificação; fazer supor que se esteja ministrando algum tipo de substância à água, podendo alguns atribuírem, indevidamente, à água fluidificada que receberam no centro, alguma indisposição que possam vir a ter posteriormente, devido a outras causas particulares. Nunca é demais lembrar que o corpo humano é aproximadamente 70% composto por água que, naturalmente, é suscetível de ser fluidificada pelo contato com os bons fluidos do passe ou de um ambiente harmonioso. Um copinho d’água acrescentaria menos de 1% ao volume de água de nosso organismo.

Aqui, estamos interessados em discutir questões de ordem científica a respeito da fluidificação da água. Encontramos em Kardec várias menções ao fato da água ser uma substância suscetível de se impregnar com fluidos espirituais. Por exemplo, ao analisar a passagem do Evangelho de São João (Cap. IX, vv. 1-34) em que Jesus cura um cego de nascença usando lama formada com sua saliva, Kardec diz (item 25, Cap. XV de A Gênese [2]) que “as mais insignificantes substâncias, como a água, por exemplo, podem adquirir qualidades poderosas e efetivas, sob a ação do fluido espiritual ou magnético, ao qual elas servem de veículo, ou, se quiserem, de reservatório.”

Esse tipo de argumento feito por Kardec é de grande valor científico, porque se baseia nas informações oriundas dos espíritos superiores que trabalharam na Codificação, tendo sido satisfeito o critério do consenso universal. Portanto, não está em questão a nossa certeza de que a água tem a propriedade de absorver os fluidos espirituais ambientes ou conscientemente direcionados a ela. Também não questionaremos a eficácia do uso da água fluidificada no tratamento de determinados tipos de desequilíbrios já que alguns livros como o de Michaelus [3] traz substanciosos exemplos. Desejamos aqui, apresentar, com base em conceitos científicos atuais, algumas questões importantes que possam orientar futuros trabalhos de pesquisa sobre o processo de fluidificação da água. Logicamente, não esgotaremos o assunto, mas os exemplos que apresentaremos servirão de modelo para outros tipos de questionamento. Aproveitaremos, ainda, para comentar sobre a equivocada conclusão de que “o fenômeno de absorção de fluidos pela água foi provado cientificamente” com base nos trabalhos de pesquisa do Dr. Masaru Emoto [4] sobre a formação de cristais de água.

Como ponto de partida para nossa discussão, utilizaremos a seguinte afirmativa de Bezerra de Menezes no livro da referência [5]: “A água, em face da constituição molecular, é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada. ” (Cap. 3, p. 40).

A água é formada por moléculas de H­­­2O que possuem uma estrutura cujo formato depende de uma série de fatores. Quando se lê na afirmativa de Bezerra, a expressão “constituição molecular” o cientista não percebe apenas o fato da molécula de água ser formada por dois átomos de Hidrogênio e um de Oxigênio. O cientista, químico ou físico, levará em conta as diversas propriedades dessa molécula. Por exemplo, as duas ligações O-H formam um ângulo de aproximadamente 104,5º entre si. A distância entre os átomos de Oxigênio e Hidrogênio é da ordem de 10-9m (essa distância é igual a 1 metro dividido por 1 bilhão). Essas características e outras propriedades fazem com que a molécula de água seja polar, isto é, ela possui uma polaridade elétrica. Como conseqüência, as moléculas de água são atraídas umas pelas outras assim como outras moléculas polares são também atraídas ou repelidas pela água. Acrescenta-se a isso o efeito de determinados tipos de condições físicas como a temperatura e pressão, e veremos como um simples copo d’água pode se tornar um sistema bastante complexo. Um dos primeiros questionamentos que um cientista espírita pode fazer é: que fatores relativos à constituição molecular da água são os mais importantes para o processo de fluidificação da mesma?

Antes de pensar em respostas, o cientista buscará mais pistas para o seu trabalho de pesquisa. Encontramo-las na afirmativa citada de Bezerra de Menezes “... é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada”, e que isso ocorre devido à “constituição molecular da água”. Isso nos leva a uma nova pergunta: que fatores relativos à constituição molecular da água permitem que ela possa absorver, armazenar e conduzir algum tipo de energia? Essa pergunta, agora, possui uma orientação para o trabalho de pesquisa.

O físico, por exemplo, lembrará que a teoria quântica prevê que as trocas de energia entre os objetos microscópicos ocorrem através dos quanta, isto é, de pequenos pacotes finitos de energia. Além disso, a energia fica armazenada em cada sistema de acordo com os graus de liberdade que possui. No caso da molécula de água, temos diversos tipos de graus de liberdade. Por exemplo, energia pode ser armazenada através da mudança do ângulo entre as ligações de O-H; através da mudança da distância entre os átomos de Oxigênio e Hidrogênio; através de oscilações diversas entre os átomos que compõem a molécula; através de movimentos de rotação da molécula ou entre partes dela; através de movimentos entre diferentes moléculas; etc.

Todo esse raciocínio decorre de conhecimentos de ordem científica material. Como espíritas, sabemos que os fluidos espirituais estão envolvidos no processo de fluidificação da água. Assim, questões extras surgem à mente do cientista espírita, pois a afirmativa de Bezerra é constituída de conceitos científicos de ordem material. Por exemplo, seriam os fluidos espirituais outras formas de energia que podem ser transformadas em energias materiais conhecidas? Pode o perispírito absorver os quanta de energia materiais armazenadas nos graus de liberdade da molécula de água? Se os fluidos espirituais são formas de energia que não podem ser transformadas em energias materiais, por que a constituição molecular da água, que é uma característica material, favorece a absorção e condução de bioenergia? Por que Bezerra usou a expressão “bioenergia” já que essa palavra possui múltiplos significados? Não é nosso objetivo aqui responder essas questões, pois elas requerem um amplo e minucioso trabalho de estudo, pesquisa e meditação. Em ciência, as respostas jamais são apresentadas com base, apenas, em opinião própria ou intuição. Uma completa explicação de cada resposta precisa ser apresentada.

Cabe aqui um comentário sobre algumas teses baseadas na existência de átomos fluídicos ou do tipo psi. Andrade [6] e Mello [7] defendem a idéia de que as moléculas materiais possuem uma versão psi que existiria em alguma dimensão diferente não acessível aos instrumentos dos cientistas. Existe uma boa lógica em tais propostas, mas devido à dificuldade em verificá-las experimentalmente, o cientista espírita deve tomar cuidado em não considerar esses modelos como base para suas respostas, pois em ciência nunca se utiliza algo ainda desconhecido para explicar uma coisa que ainda é desconhecida.

A seguir, apresentaremos um pequeno comentário originalmente publicado por nós no Jornal Alavanca de Campinas [8] (reproduzido em site) [9]), sobre o valor científico do trabalho de pesquisa do Dr. Masaru Emoto a respeito da formação de cristais de água.
Cristais de água fluidificada: sem valor científico

Um pesquisador japonês, Dr. Masaru Emoto, afirma ter provado que pensamentos e sentimentos interferem no processo de cristalização da água. Ele afirma que a estrutura cristalina da água é afetada pela “energia de vibração” de pensamentos, atos, e até mesmo de palavras e músicas [4,10]. No artigo da referência [8], discutimos a falta de valor científico do trabalho do Dr. Masaru Emoto. Nos baseamos em argumentos de ordem científica e espírita.

Questionamos o fato do Dr. Emoto não ter publicado em revista científica nenhum trabalho sobre processos de cristalização da água, mesmo sem nenhuma relação a aspectos místicos ou religiosos. Emoto divulga seu trabalho através de livros particulares e através de “homepages” próprias [10]. Um artigo publicado em revista científica internacional, mesmo que de parâmetro de impacto relativamente baixo, permitiria que outros pesquisadores e cientistas que trabalham com o estudo das propriedades da água e com processos de cristalização ou congelamento da água, pudessem analisar os resultados do Dr. Emoto e repetir suas experiências para confirmar ou não seus resultados. Um resultado somente é considerado como cientificamente aceito ou comprovado quando outros cientistas obtêm os mesmos resultados através de experimentos iguais ou diferentes.

Questionamos, também, a inconsistência de alguns resultados divulgados pelo Dr. Emoto à luz dos conhecimentos espíritas. Por exemplo, Emoto diz que uma amostra de água cujo recipiente possui uma etiqueta com a palavra HITLER, produzirá cristais com estrutura amorfa, sem padrões de simetria e com aspecto desagradável ao olhar. Se, ao contrário, a palavra for AMOR ou o nome de alguma personalidade boa, como JESUS por exemplo, os cristais que se formam são simétricos e bonitos [10]. Nosso argumento se baseia no fato de que: i) existem pessoas com nome ou sobrenome Hitler; ii) essas pessoas não são más só por causa do nome; iii) as mães dessas  pessoas vibram amor por elas. Um frasco contendo água com um rótulo escrito HITLER, se colocado em presença da mãe de uma pessoa chamada Hitler, por exemplo, vai receber dela vibrações de amor. Se esse frasco for colocado na frente de uma pessoa de origem judia, a carga fluídica será negativa. Portanto, o nome HITLER escrito no rótulo de uma amostra de água não terá efeito sobre a sua cristalização porque esse conjunto de letras não tem valor, se uma mente não lê-las e não houver uma “vibração” direcionada para a amostra de água. Assim, a conclusão de que uma palavra estampada num rótulo tem o poder de influenciar as moléculas de água é ilógica, segundo os princípios espíritas.
Referências
[1] Terezinha Oliveira, Fluidos & Passes, Editora EME  (1995).
[2] A. Kardec, A Gênese, FEB, 36ª Edição (1995).
[3] Michaelus, Magnetismo Espiritual, FEB, 2ª Edição (1967).
[4] M. Emoto, The Message from Water, Vol. I, Ed. Hado Kyoiku Sha (1999).
[5] D. P. Franco, pelo espírito de M. P. de Miranda, Loucura e Obsessão, FEB (1990).
[6] H. G. Andrade, Psi Quântico, Uma Extensão dos Conceitos Quânticos Atômicos à Idéia do Espírito, Ed. Pensamento, 9ª Edição (1993).
[7] J. Mello, O Passe, Seu Estudo, Suas Técnicas, Sua Prática, FEB, 2ª Edição (1992).
[8] A. F. da Fonseca, “Mensagem” dos cristais de água: cientificamente NÃO comprovado!, Jornal Alavanca 489, Janeiro (2004).
[9] http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo172.html
[10] http://www.hado.net e http://thank-water.net


Fonte: Publicado no Jornal Espírita 354, Fevereiro, p. 9, 2005

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SONHAR COM ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS TEM UMA EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL?

Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”. No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar. Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico. “O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais” (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento” (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos'). Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente. Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades” (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').

“SUICIDAS MORREM. MORREM... MAS...NÃO DESENCARNAM. ”

No espiritismo costuma se usar o termo “Desencarnar” quando uma pessoa morre, porém no caso do suicídio as coisas ocorrem de forma mais lentas.
Em diversas obras encontramos trechos em que os espíritos afirmam que ficam presos ao corpo até sua completa extinção, Allan  Kardec nos revela isso com propriedade na entrevista publicada na Revista Espírita de  junho de 1858 com o título “ O suicida de Samaritana”
“5. Qual foi o motivo que vos levou ao suicídio? - R. Estou morto?... Não...
Habito meu corpo.... Não sabeis o quanto sofro! ... Eu estufo... Que mão compassiva procure me matar!
13. Que reflexões fizestes no momento em que sentistes a vida se extinguir em vós? - R. Não refleti; senti... Minha vida não está extinta... minha alma está ligada ao meu corpo... Sinto os vermes que me roem. ”
No livro “Depois do Suicídio” de Cleonice Orlandi de Lima, temos o depoimento de Jacinto[1] :  “  Continuei com o corpo morto, mas sem poder me separar do cadáver. Assim paralisado assisti aos funerais, ouvi os lamentos e as recriminações dos presentes pelo meu ato. Horrorizado, vi fecharem o caixão sobre mim.
Fui conduzido, assistindo a tudo e sempre sentindo a dor do ferimento na boca. Carregaram-me ao cemitério, enterraram-me e me deixaram sozinho. Senti a sufocação do fundo da cova, mas não podia fazer o mais leve movimento. Estava colado ao corpo morto! As dores que sentia eram fabulosamente insuportáveis. E, logo a seguir, passei a sentir o cheiro do corpo apodrecendo. Senti a mordedura dos vermes, milhões de mordidas ao mesmo tempo, por todo o corpo. Dores incríveis!
Muito tempo depois a carne foi se separando dos ossos, foi se acabando e eu sempre ali, sentindo as dores e assistindo a tudo. A sede, a fome e o frio me torturavam. A dor do ferimento da boca nunca me abandonou. Jamais tive um único minuto de descanso, em que pudesse dormir.”
Emmanuel no livro  “O Consolador” confirma :
“Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. (...) a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido."[2]
Yvone Pereira no livro “Memória de um Suicida” nos traz uma visão do que ocorre quando finalmente o espírito se desliga do corpo contando a história de Camilo Castelo Branco  que desencarnado, foi para o "Vale dos Suicidas", onde  sofreu  horrores, , durante 12 anos até ser resgatado em 1903.
Devemos ainda levar em conta que o suicídio não é só aquele brutal e relativamente rápido, tem também os fumantes, alcoólatras, e/ou viciados de maneira geral.
“O suicídio brutal, violento, é crueldade para com o próprio ser. No entanto, há também o indireto, que ocorre pelo desgastar das forças morais e emocionais, das resistências físicas no jogo das paixões dissolventes, na ingestão de alimentos em excesso, de bebidas alcoólicas, do fumo pernicioso, das drogas adictícias, das reações emocionais rebeldes e agressivas, do comportamento mental extravagante, do sexo em uso exagerado, que geram sobrecargas destrutivas nos equipamentos físicos, psicológicos e psíquicos...”[3]
Kardec  é bem claro sobre a questão do suicídio no Livro dos espíritos entre as questões 944 até 946.
“Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o desprendimento se começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. No suicídio, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele.   Com sofrimentos cruciantes.”[4]
Muitos podem questionar se o suicídio pode ser induzido por um obsessor, Yone  Pereira novamente nos brinda com a resposta : “Não obstante, homens comuns ou inferiores poderão cair nos mesmos transes, conviver com entidades espirituais inferiores como eles e retornar obsidiados, predispostos aos maus atos e até inclinados ao homicídio e ao suicídio. Um distúrbio vibratório poderá ter várias causas, e uma delas será o próprio suicídio em passada existência. ”[5]
A doutrina espírita nos ensina que a morte não é o fim; e que de outra forma  a vida continua. Que muitas vezes somos influenciados por obsessores, porem esses só agem devido ao nosso desiquilíbrio, e que precisamos ter consciência do que ocorre, caso desistamos da vida a qual tivemos o privilegio de  através da reencarnação buscar compreender e superar as provas e expiações.
“A certeza da vida futura, com todas as suas consequências, transforma completamente a ordem de suas ideias, fazendo-lhe ver as coisas por outro prisma: é um véu que se ergue e lhe desvenda um horizonte imenso e esplêndido.  Diante da infinidade e da grandeza da vida além da morte, a existência terrena desaparece, como um segundo na contagem dos séculos, como um grão de areia ao lado da montanha. Tudo se torna pequeno e mesquinho e nos admiramos por havermos dado tanta importância às coisas efêmeras e infantis. Daí, em meio às vicissitudes da existência, uma calma e uma tranquilidade que constituem uma felicidade, comparados com as desordens e os tormentos a que nos sujeitamos, ao buscarmos nos elevar acima dos outros; daí, também, ante as vicissitudes e as decepções, uma indiferença, que tira quaisquer motivos de desespero, afasta os mais numerosos casos de loucura e remove, automaticamente, a ideia de suicídio.”[6]
Marcos Paterra

"SERÁ ÚTIL SABER QUEM FOMOS E O QUE FIZEMOS EM OUTRAS VIDAS."


Um dos tópicos que mais chamam o interesse do público quando se fala em reencarnação é a possibilidade de saber quem foi quem em existência pregressa, ou, ainda, identificar algumas experiências vividas no passado com os nossos entes da atualidade.
Natural a curiosidade da esposa que quer saber quem foi e o que representou em sua vida pregressa seu atual marido, ou mesmo a mãe que tem muitas afinidades com os filhos e quer saber de onde vem todo esse bem querer.
Aqueles que trazem consigo gostos requintados, não raro, desejam saber se usaram coroas ou foram nobres. Os que muito sofrem intentam desvendar as razões pelas quais a dor bate-lhes tão cruel à porta.
Esta curiosidade faz parte da condição de seres em progresso, o complicado é quando se torna uma fixação.
Conheço muita gente que daria esta vida para saber o que foi na outra e, por isso, procuram médiuns que infelizmente abrem o baú das revelações, como se tivessem uma lista completa do que fomos e o que fizemos em pregressas estadias por este mundo.
Esses médiuns revelam situações e casos, parcerias, romances vividos, assassinatos e intrigas.
Já vi muita gente desequilibrar-se e entrar em parafuso por conta dessas revelações.
Certa feita um médium disse ao esposo de uma amiga que o filho dela havia sido seu assassino em anterior existência.
O marido acreditou e a relação com o enteado estremeceu.
Quase colocou fim ao seu casamento por conta disto.
Após alguns entreveros o esposo desta amiga resolveu deixar pra lá a “suposta” violência do enteado.
Este caso teve final feliz, contudo, o desfecho poderia ter sido outro. 
O tema é tão palpitante que há muitos confrades estudando para saber as reencarnações de Chico Xavier, Allan Kardec e tantos outros.
Não sei se existe algum proveito real em sabermos se Chico foi Kardec ou não, como, também, não sei se há utilidade em identificarmos se fomos padres, coroinhas ou um operário.
Nosso foco não deve ser no passado, mas no presente.
Quê importa quem fomos?
O fundamental é como estamos.
E, como estamos?
Como anda nosso progresso?
Antes de buscar o passado vale viver o presente.
Farol seguro é o Espiritismo, e este diz que o esquecimento temporário do que fomos e o que fizemos em existências passadas é fundamental para que possamos agir sem as culpas do passado a inibir iniciativas no presente, ou criar entraves de relacionamento.
Kardec, aliás, ensina que ao estudarmos nosso próprio comportamento, tendências e aptidões, temos a intuição do que fizemos anteriormente.
Definitivamente não teríamos condições psicológicas de conviver com alguém que sabemos ter sido nosso algoz.
Esta, porém, é apenas uma das razões pelas quais nosso passado fica sob um véu, e penso ser bem forte para justificar tal regra imposta pela espiritualidade.
As revelações de outras existências, segundo os Espíritos, vêm apenas em situações especialíssimas.
Portanto, útil guardarmos serenidade ante ao passado.
Foco no presente, foco no hoje, no agora.
Nada nos importa mais do que saber como estamos.
E, repito a pergunta acima:
Como estamos?

 Wellington Balbo – Salvador BA 
Wellington Balbo (Salvador – SP) é membro da Rede Amigo Espírita

Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

ANDRE  TRIGUEIRO:

HÁ ALGO NOVO NO AR

É possivel que o leitor não temha ainda se dado conta, mas pela primeira vez na história da humanidade o debate sobre suicidio está acontecendo de forma aberta, clara sem tabus ou preconceitos. Salvo os os nichos de resistência dogmática de sempre- onde  a luz da ciência e o amparo da razão não têm lugar- ou certas culturas do passado que normatizavam o autoextermínio, esta seria  realmente a primeira vez em que  o tabu em torno do assunto não resistiu á urgência de se entender o que leva alguém a se matar. É evidente que a série mais popular da história da Netflix um dos maiores serviços de streaming do mundo- contribuiu para isso. Os produtores e realizadores de Os 13 porquês(13 reasons why) sabiam  exatamente no que estavam se metendo. Lançaram uma série onde o suicídio  de uma jovem seria o ponto de partida para uma história marcada pelo desejo de vingança, onde todos os supostos algozes da vítima foram denunciados em gravações feitas  pela própria suicídia. Tudo isso numa escola que reproduz o ambiente competitivo das instituições escolares americanas(especialmente no High School) onde o massacre dos bullyngs, a execração pública nas redes  sociais  pelo cyberbullying, o assédio, a violência sexual, entre outros problemas que asfixiam  a garotada em boa parte do mundo, são mostrados didaticamente. Ponto para a Netflix por escolher  o tema do suicídio entre jovens para uma nova série. Só faltou evitar os chamados “gatilhos” cenas que podem agravar  o desequilibrio de pessoas fragilizadas psíquica ou emocionalmente- amplamente diagnosticados e registrados em numerosos estudos respaldados pela OMS- (OrganizaçãoMundial de Saúde). Em bom português, “gatilhos”  podem precipitar tentativas de suicídio e eventuais óbitos. A cena do suicídio da personagem principal foi apelativa e escatológica. Poucas vezes se viu algo parecido na TV ou no cinema. Num primeiro momento, os responsáveis  pela série justificaram a exibição de cenas fortes como essa para chocar intencionalmente o público e mostrar  como o suicídio é doloroso e dramático. Semanas depois, pressionados por especialistas  em saúde  pública mundo afora, os produtores anunciaram a inserção de alertas e advertências em episódios que estavam sem esses avisos. Será o suficiente? Quantos de nós deixaríamos de continuar assistindo a uma série por causa de uma tarja informando que o episódio contém cenas chocantes e violentas?  Em países como Nova Zelândia, as autoridades de saúde chegaram a orientar país ou responsáveis a assistirem  á série da Nerflix ao lado dos filhos ou responsáveis. O fato é que toda essa repercussão levou a Nerflix a anunciar a continuação da série. Haverá novos gatilhos? O tempo dirá. Nas primeiras semanas de exibição de os 13 porquês, o volume de atendimentos do CVV cresceu 450%. Resta saber se isso aconteceu porque a Nerflix abriu espaço para divulgar o serviço voluntário e filantrópico prestado há 55 anos pelo Centro de Valorização da Vida, ou se a série e seus gatilhos fragilizaram parte de audiência.
(Andre Trigueiro é reporter da TV Globo editor chefe do programa Cidades e Soluções Globonews e comentarista  da Rádio CBN) 

terça-feira, 8 de agosto de 2017


ANDRE LUIZ NÃO ESCREVE PARA CURIOSOS    
Sem a menor duvida o Espirito Andre Luiz deixou para a humanidade um legado riquissimo de informações com respeito a vida  pós morte. Depois  das orientações chegadas através  da Codificação por volta de 1857 e que o homem até hoje não conseguiu desvendar por comodismo ou por ignorância, aparece o Espirito que se identifica como Andre Luiz, para dar sequência ao trabalho realizado pelo missionário  que também preferiu o anonimato, se apresentando como Allan Kardec. Embora a humanidade pelo menos uma boa parte dela, ignore esse tesouro conhecido como “O Livro dos Espiritos” e as demais obras que compoem a Codificação, vem Andre Luiz para dar sequência ao trabalho iniciado na França, mesmo o homem ainda   não estando interessado pelo o que pode acontecer com a inevitavel chegada da morte.  Para uns, a chegada da morte, representa o descanço eterno, para outros, o encontro com o “Céu onde ficarão para sempre sem nenhum problema ao lado dos “anjos” tocando arpa!   As religiões  sem o menor interesse, nenhum dia parou para questionar certas verdades para orientar e por que não, educar os seus adeptos. Sempre ofereceram o paraiso sem esforço, como se Deus não trabalhasse incessantemente. Nos nossos dias quando se fala imortalidade, a maioria das pessoas se assusta! Mas vamos deixar tudo isso de lado e vamos para o assunto que  nos levou a afirmar que Andre Luiz não escreve para curiosos. O livro “Nosso Lar’ o primeiro da serie em que Andre  narra o que se passou com ele depois da morte do corpo, é tão chocante principalmente para quem  não tem estrutura espiritual.  Alguns preferem entende-lo como uma estória, enquanto outros passaram a fazer perguntas a respeito dos famosos que já desencarnaram, desejando saber como eles se encontram. Não só o livro “Nosso Lar” mas toda a coleção psicografada pelo querido Chico, o médium de Jesus, é luz, convidando o homem para conhecimentos que poderão ajudá-lo quando do seu retorno a vida verdadeira a vida do Espirito.  Atentemos bem para o prefácio do livro   “Nosso Lar” prefaciado por Emmanuel. É claro que não vamos apresentá-lo na integra, mas pelos menos o inicio para que todos possam sentir a grandeza do trabalho de Andre Luiz. Diz Emmanuel: Os prefácios, em geral, apresentam autores exaltando-lhes o mérito e comentando-lhes a personalidade. Aqui porém, a situação é diferente. Embalde os companheiros encarnados procurariam o médico Andre Luiz nos catálogos da convenção. Por vezes, o anonimato  é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam se tabelas da nomenclatura usual na reencarnação. Funciona o esquecimento temporário como bênção da Divina Misericórdia. Andre, precisou, igualmente, cerrar  a cortina sobre si mesmo. É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor]  humano,mas sim novo  amigo e irmão na eternidade. E por ai vai Emmanuel,  apresentando o livro “Nosso Lar.”  Andre Luiz, na mensagem maravilhosa que envia para todos nas primeiras páginas do seu primeiro livro “Nosso Lar”, tem a oportunidade de nos chamar a atenção para os momentos que estamos no corpo atraves de uma outra abençoada encarnação, naturalmente  para nos auxiliar, se não vejamos;  Uma existência é um ato.  Um corpo uma veste- Um século um dia- Um serviço uma experiência- Um triunfo uma aquisição- Uma morte um sopro renovador- Será que estamos entendendo o que estamos lendo? O que quer dizer uma existência é um ato? Um corpo uma veste, Um século um dia. Um serviço uma experiência, Um triunfo uma aquisição, Uma morte um sopro renovador. Paremos e verifiquemos como anda o nosso entendimento”materialista.” Quantas existências, quantos corpos, quanto séculos quantos serviços quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda? E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações  finais e posições definitivas! Aí por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espirito! E preciso muito esforço do  homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo. Este é Andre Luiz, que não escreve  para curiosos,que buscam no seu primeiro trabalho o primeiro livro da serie,informações como: Onde encontra-se o meu marido? Onde está o meu idolo que partiu tão cedo? E aquele meu ex. que morreu num desastre? Etc. Conforme afirmamos, Andre Luiz não escreve para curiosos, seu trabalho é para ser estudado,  por todos aqueles que desejam avançar para Deus. Comecemos a estudar a Codificação, principalmente “ O Livro dos Espiritos”, para depois sim, buscarmos as obras de Andre Luiz, com possibilidade de entende-las e darmos com isso sequência a Codificação. Para finalizar, gostariamos de lembrá-los que não fiquem somente no “Nosso Lar” sigam em frente  para encontrar orientações das mais elevadas  principalmente folheando o livro “MECANISMOS DA MEDIUNIDADE” onde teremos que recorrer a fisica para compreender os seus ensinamentos.  Um outro livro extraordinário da coleção “EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS” que nos convida a mergulharmos na biologia para aprendermos muita coisa, onde vamos ficar sabendo  como surgimos na Terra etc. Considerando as informações contidas nos 16 livros da serie, e principalmente os dois citados, acreditamos que o homem levará 350 anos para compreender os seus ensinamentos. É por isso que não devemos perder tempo com curiosidades somente, que não levam a nada.  Andre, escreveu para pessoas interessadas em evoluir e crescer para Deus e que não sejam surpreendidas com a chegada da morte do corpo.  

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

3 MINUTOS COM AUGUSTO CURY
A PSICOLOGIA E AS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Se os cursos de psicologia introduzissem um estudo sério e aprofundado da personalidade de Jesus, os novos psicólogos teriam uma grande ferramenta para compreender os transtornos emocionais e mecanismos para treinar a emoção dos pacientes e torná-la saudavel. Como mestre da escola da vida, Jesus conseguia abrir as janelas da mente e contemplar o belo em momentos que corria  o risco de ser controlado pela ansiedade,  ter a inteligência travada e reagir por instinto. A psicologia ainda é uma frágil ciência no processo de investigação do funcionamento da mente. Ela precisa descobrir Jesus Cristo. As  ciências da educação também precisam  descobri-lo. A  psicopedagogia de Cristo não encontra  precedente. Como contador de   histórias, tinha um jeito de falar cativante que encantava as pessoas. O tom de voz, o modo de olhar, a economia de energia no discurso, a autoridade nas palavras, a exposição em forma de  diálogo, a versatilidade e a criatividade que ele usava na comunicação interpessoal faziam de sua pedagogia uma verdadeira arte de ensinar. Se as faculdades adotassem a psicopedagogia do Mestre dos Mestres, os novos professores revolucionariam o precario sistema educacional das sociedades modernas. Sinto me limitado para descrever a grandeza e os mistérios que cercam a mente de Jesus Cristo. A partir de cada frase que proferiu poderiamos escrever um livro. De cada silêncio, uma poesia. De cada controle da emoção, um principio de vida. Sinceramente, os recursos linguísticos para descrevê-lo são restritos.