quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

NO INCÊNDIO DA BOATE KISS ONDE ESTAVA DEUS NAQUELE MOMENTO?



É a pergunta que a todo instante ouço de pessoas desesperadas diante do quadro que o Rio Grande do Sul passou para o Brasil e o resto do mundo. Despreparada para entender, até porque nunca se interessou em se aprofundar na Justiça Divina, a maioria da Humanidade ficou profundamente chocada com o acontecimento, quando 231 jovens desencarnaram (morreram) na madrugada do último dia 27 na cidade de Santa Maria município gaúcho que conta com várias Faculdades. Desesperados, alguns chegaram a duvidar de que Deus é amor! Completamente cegos diante da tragédia que atingiu a Nação brasileira principalmente, deixavam escapar frases como essas: Por que eles? O que fizeram para merecer esse castigo? Onde estava Deus na madrugada do dia 27?  Ele não é amor? Não poderia ter evitado a morte violenta dos 231 jovens? Chocados, completamente fora de si, sem medir as palavras, muitos partiram para o terreno das comparações afirmando: Se fosse o meu pai, com certeza teria evitado a tragédia! E Deus? Onde estava Ele? Compreendemos o desespero, dessas criaturas nos primeiros momentos do choque que até hoje provoca  lágrimas dos brasileiros. Como espírita, estudioso da Justiça Divina,(Causas e Efeitos) certo de que a vida não se resume em alguns anos somente para o Espírito imortal, e que a Reencarnação faz parte da imortalidade da alma, acreditamos que essas criaturas da Boate Kiss a exemplo do circo de Niterói, quando mais de 500 pessoas desencarnaram queimadas, o prédio Joelma em São Paulo quando  várias pessoas foram vítimas de um incêndio e mais a queda do avião da TAM que desabou numa das ruas da Capital em cima de alguns telhados matando pessoas,registrando-se a morte de 100 pessoas, as  vitimas do Rio Grande do Sul, com certeza estavam se acertando com a Lei de Amor. Muitos não devem concordar com o nosso ponto de vista, pois só estão vendo o Espírito comprometido vestindo uma outra roupagem ou seja um novo corpo, mas endividados diante da Lei. Deus, está presente em tudo, muitas vezes, lado a lado com as criaturas, que estão se acertando com a Lei. Esse acerto, pode ser diferente, dependendo do Espírito que, através do amor, com certeza   encontrará a sua reabilitação amando e servindo, tendo o próximo como instrumento para o seu crescimento. Deus não quer sacrifícios de seus filhos, mas respeita o  livre arbítrio de cada um.Nenhum Espírito aceitaria um resgate tão doloroso sem contar com a ajuda de Deus que sempre está presente embora nem todos estejam com Ele. Já passou da hora da Humanidade estudar a imortalidade da alma independentemente de religião.


J.B.Bonani





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JOELMA, 23º ANDAR - filme espírita

O acidente do Edifício Joelma marcou a cidade de São Paulo. Foram 183 mortos em um incêndio com imagens assustadoras de desespero, pessoas se jogando do alto do prédio, outras correndo no terraço e uma multidão de curiosos a observar. Ele foi baseado no livro Somos Seis, psicografado por Chico Xavier.


sábado, 19 de janeiro de 2013

A MEDICINA HUMANA - visão espírita



“A medicina humana, compreendida e aplicada dentro de suas finalidades superiores, constitui nobre missão espiritual.” (Emmanuel)
“O médico honesto e sincero, amigo da verdade e dedicado ao bem, é um Apóstolo da Providência Divina, da qual recebe a devida assistência e inspiração, sejam quais forem os princípios religiosos por ele esposados na vida.” (Emmanuel)
“Clinicar é sinônimo de sofrer. Onde estiver o homem padecendo, está ao lado a medicina aliviando, consolando, mitigando . . . e padecendo, como mãe carinhosa.” (Miguel Couto)
“O maior erro da medicina oficial terrena é julgar que o túmulo é a última etapa dos seus esforços.” (Dr. Inácio Ferreira)


Bezerra de Menezes, o médico que tinha sua profissão como verdadeiro sacerdócio, dizia:
Um médico não tem o direito de terminar uma refeição; nem de escolher hora; nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta; nem de deixar de acodir por estar com visitas; nem por ter trabalhado muito e achar-se fatigado; ou por ser noite, e o caminho ou tempo está ruim; nem por ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita; ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina. Esse é um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única gratificação que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vais-e-vens da vida."







sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

QUANDO SEGUIREMOS JESUS?






Muitos esquecem ou não buscam o sentido do Natal e cometem abusos dizendo estar comemorando a data do nascimento do Cristo e a “comemoração” piora no Novo Ano. Depois vem o carnaval, onde aumentam as transgressões das leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por alcoolismo e outras drogas, etc. Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos mostram em seu semblante o arrependimento, por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira fragilidade da vida humana. A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma (para os católicos), que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, tempo de jejuar e o jejum a que se refere Jesus é de ordem moral. Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas fraquezas, cultivando a Virtude e o Bem. E na Páscoa relembramos os últimos dias de Jesus na Terra, onde encontramos encenações: da última ceia; do lava pés; da condenação e crucificação do Cristo; onde muitos deixam de comer carne vermelha na sexta-feira; malham o Judas, esquecendo que entre as muitas lições do “crucificado” é a do perdão, da não violência, o de retribuirmos o mal com o bem, o de amarmos o inimigo. No domingo, Cristo ressurge para mostrar que Ele vive e deve estar vivo em nós. Não só na lembrança da sua pessoa, mas na lembrança de seus ensinamentos. É um domingo de almoço familiar, onde muitos esquecem de fazer uma prece de agradecimento ao Cristo ressucitado. Agora perguntemos: “Só com a vinda Dele já estamos salvos?” Não nos enganemos. Jesus não morreu para nos salvar. Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação. A busca é individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes. Então, como vemos o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não aconteceu para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos seus ensinamentos e ficar por isso mesmo. A passagem do Cristo na Terra é mais que presentes, presépios, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca e coelhinho. Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra? Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras? Alguém então perguntará: Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal? Não. Devemos relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias, não somente a sexta-feira ou o 25 de dezembro. Utilizarmos as datas para intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino da manjedoura”. Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de reunir a família. Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes (não só nas mensagens dos cartões) e a da Páscoa deveria despertar em nós a vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para ressuscitarmos numa nova pessoa. Uma pessoa de atitudes nobres, cristãs. Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou com penitências corporais. Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas pessoas cometendo as mesmas transgressões. Como pedir que o mundo mude se nós não mudamos? A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS.





(Texto de Rudymara do Grupo de Estudo Allan Kardec)