quinta-feira, 31 de março de 2011

DESENCARNAÇÃO DE ALLAN KARDEC


Foi em 31/3/1869, em Paris, com 64 anos, entre 11 e 12 horas, pelo rompimento de um aneurisma, em pleno labor de estudo e organização de novas tarefas espíritas e assistenciais que Kardec desencarna, cumprindo, e muito bem, a missão.

Agradecemos a Kardec o trabalho e dedicação de sua vida à codificação dos ensinos dos espíritos, a fim de que também pudéssemos entender melhor as leis divinas, recebendo com isso conforto, bom ânimo e esperança para nossas vidas.

O lema de Kardec era: Trabalho, Solidariedade e Tolerância.

Para honrar-lhe a memória, procuremos nos aperfeiçoar e servir, para que todos reconheçam no Espiritismo a doutrina capaz de modificar o homem para melhor e influir benéfica e poderosamente na sociedade.

O corpo de Kardec foi sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, com a frase esculpida no frontispício do dólmen de Allan Kardec:

“Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei.”



segunda-feira, 28 de março de 2011

FIM DO MUNDO E ARREBATAMENTO NA VISÃO ESPÍRITA


PREVISÕES DO FIM DO MUNDO QUE NÃO ACONTECERAM:
- William Miller noticiou o apocalipse em 1840 que não aconteceu. Os seguidores de Miller fundaram a Igreja Adventista do sétimo dia.
- Joseph Smith, fundador da religião mórmon, nos Estados Unidos, afirmou a líderes da igreja em 1835 que Deus havia dito a ele que Jesus retornaria em 56 anos, o que não ocorreu.
- O fundador da Coalizão Cristã, Pat Robertson, se levantou em 1980 para anunciar o fim. Suas palavras asseguravam que o dia do julgamento seria em 1982. Mais uma previsão falsa.
- Em 1910 o cometa Halley também deixou o mundo em pânico, mas dessa vez a ideia do fim não veio de um religioso e sim de cientistas, que não aconteceu.
- Dez anos depois surge Harold Camping com a sua primeira previsão, seus estudos iniciais apontavam que o arrebatamento aconteceria em 6 de setembro de 1994 de acordo com os mesmos cálculos que o fez sugerir uma nova data, 21 de maio de 2011, sendo assim o único “profeta do apocalipse” que falhou duas vezes.
- Outra importante profecia que datava o fim da humanidade foi a de Nostradamos, seus escritos de mais de 400 anos, afirmavam que “no ano 1999, sétimo mês / Do céu virá o grande rei do terror”.
- Muitos ficaram preocupados com a virada do milênio, e mais uma vez nada aconteceu.
- No século XXI já surgiram muitas outras previsões que fracassaram, mas a mais falada é a que prevê o fim da humanidade para dezembro de 2012, baseada no calendário Maia.

O QUE SIGNIFICA O FIM DO MUNDO PARA OS ESPÍRITAS?
O fim do mundo para os espíritas significa o fim do mundo de provas e expiações (um mundo de maldade e ignorância) e o começo do mundo de regeneração (um mundo de pessoas regeneradas), ou seja, nosso planeta está evoluindo. A separação do joio e do trigo já está acontecendo após a nossa desencarnação, ou seja, após o arrebatamento de nosso espírito do corpo físico para o plano espiritual. Lá serão avaliados nossos atos. Todos aqueles que não vacilam em praticar o mal, com o propósito de atender suas ambições, seus vícios, conscientes dos prejuízos que causam, sem nenhum constrangimento, sem nenhum respeito pela vida humana, “NÃO HERDARÃO A TERRA” como advertiu Jesus, ou seja, não reencarnarão mais na Terra. Os Espíritos que persistirem no mal (OS JOIOS) encarnarão em planetas inferiores, ONDE HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES, porque lá enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que ajudarão na eliminação das falhas morais que ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem mansos e pacíficos, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Não seremos “escolhidos” por “igrejas”, “templos” ou “casas religiosas”, mas sim pela conduta moral cristã. No contexto bíblico, o termo “igreja” pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica. Se os "escolhidos" fossem somente de uma determinada religião, Deus deria injusto com aqueles que fazem e fizeram Sua vontade e que são de outras religiões como: Madre Tereza, Chico Xavier, Gandhi, Buda, Martin Luther King e outros. Afinal, muito dizem "Senhor, Senhor...", mas não fazem Sua vontade.
Quando a samaritana perguntou para Jesus em que templo ela deveria adorar Deus, Ele respondeu: "Mulher, crede-me. Virá a hora em que não será nem neste monte, nem em Jerusalém que adorareis o Pai. Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram." Jesus deixa claro que chegaria o dia que nós entenderíamos que Deus está em todos os templos e fora deles também. Que Deus não é propriedade de nenhuma religião. Ele está onde precisam Dele. E para adorá-lo, não precisamos de templos de pedras, basta o nosso templo, que é o nosso espírito, buscando o que é precioso para ele, sem mentiras. Eis alguns exemplos dos que são “joios”: O seqüestrador que comercializa a vida de suas vítimas; O traficante de drogas que prospera arruinando vidas; O assaltante que não vacila em "apagar" os que se atrevem a esboçar a mais leve reação às suas exigências; O explorador de jovens, que lhes impõe o lamentável comércio do sexo; O profissional que assassina friamente seres indefesos no ventre materno, no tenebroso delito do aborto; O terrorista que mata indiscriminadamente, com o propósito de conseguir seus objetivos em bases de intimidação da sociedade; Os comportamentos delituosos do denominado “colarinho branco”, etc. Por outro lado, o progresso do nosso planeta está acontecendo com a ajuda dos Bons (OS TRIGOS). Estes continuarão a reencarnar na Terra, e consequentemente, herdarão um mundo melhor.

Manoel Philomeno de Miranda, conta no livro Transição Planetária, através da mediunidade de Divaldo Franco que: “Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio(...)

“Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedora, os lutadores (OS TRIGOS) estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão...Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do Amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento.”

Então, cabe a nós escolhermos ser TRIGO ou JOIO.


Compilação feita por Rudymara do blog - http://grupoallankardec.blogspot.com





sábado, 26 de março de 2011

MÉDICO ALERTA SOBRE CIRURGIAS ESPIRITUAIS


Ao abordar o tema Mediunidade, o médico e terapeuta transpessoal paraense, Alberto Almeida, alertou em seminário no Encontro Espírita Paraibano (Enesp), que cirurgias espirituais não são atribuições do Espiritismo. “A finalidade da Doutrina Espírita é iluminar almas, estimulando a renovação interior, e não curar corpos”, destacou, reafirmando que “a maior cirurgia que o centro espírita pode promover é a da alma”.

Alberto ressaltou que a cura deverá vir de dentro para fora. Explicou que o roteiro a ser buscado, neste sentido, é a “mediunidade com Jesus”, que consiste, segundo ele, “em usar a aptidão da mediunidade valendo-se de possibilidades éticas, morais e cristãs em favor do bem, do belo e do bom”. O médico enfatizou que esta direção é o que preconiza o Livro dos Médiuns, que está completando 150 anos de edição.

“O Livro dos Médiuns é a aplicabilidade da mediunidade com Jesus. Não tem tratado da ciência, com tanta longevidade e absolutamente em dia, como esta obra, que é a base para toda a literatura sobre mediunidade, que alivia corações e consola almas”, elogia. Acrescentou que aquele livro é um patrimônio histórico à disposição dos médiuns, para criar o hábito de ser cada vez melhor.


http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20110307214807

segunda-feira, 14 de março de 2011

O POTE RACHADO - estória contada por Divaldo Franco


Um homem contratou um servo para diariamente completar os seus depósitos com água.
O servo comprou dois potes, como é comum na Índia, amarrou-lhes cordas à boca e prendeu em uma haste resistente para carregar, sobre os ombros, os dois potes de água.
Diariamente, ele ia à fonte, enchia os potes, trazia-os, completando os depósitos e era feliz com seu amo e com seu trabalho.
Um dia, um pote rachou e, a partir daí, sempre a água que o pote rachado levava derramava pelo caminho, perdendo a metade pela rachadura.
Perdendo-se água, o carregador dava mais uma viagem, retornando à fonte outra vez.
Um dia, o pote rachado disse:
- Meu rapaz, eu quero lhe pedir um favor: jogue-me fora, substitua-me. Eu sou motivo de cansaço para você. Pela minha rachadura perde-se muita água, e você tem que dar outra viagem!
O carregador lhe respondeu:
- Mas eu não estou me queixando.
- Sim, mas eu estou. Você é tão gentil comigo, preservando-me. Quebre-me, eu já estou na hora de ser abandonado, estou imprestável.
O homem que o carregava propôs:
- Olhe aqui, venha ver, por favor.
Carregou-o com cuidado, subiu o aclive e explicou-lhe
- Veja a distância daqui até a casa do amo. Note este lado como está verde, como está cheio de flores e note o outro, como está árido.
O pote olhou e confirmou:
- De fato, que se passa?
Ele esclareceu:
- Pois é, quando eu percebi que você ia derramar água, comecei a pensar que, você poderia ser-me útil. Então, eu semeei flores, atirei sementes, pólen e, diariamente, você se encarregava de molhá-los, poupando-me esse trabalho. As sementes germinaram, e aí está, deste lado eu tenho um jardim e sem nenhum trabalho; você o molha para mim todo dia.
- Mas que maravilha! Mas eu sou um transtorno na sua vida, porque o seu amo percebe o seu cansaço que resulta das duas viagens.
Ele concluiu:
- Mas meu amo gosta de mim, porque diariamente, quando eu lhe preparo o café, venho a este lado do jardim, tiro algumas flores que você umedece e coloco-as no jarro, embelezando a mesa onde meu amo alimenta-se. E ele, diante da mesa florida, fica muito feliz. Daí você me é de uma utilidade incomparável.
O pote rachado calou-se e o servo continuou conduzindo-o.


CONCLUSÃO: O que podemos tirar dessa estória é que, um grande número de nós é constituído por potes rachados.
Enquanto não se encontram potes mais perfeitos, Deus nos utiliza de acordo com as nossas próprias deficiências para a prática do bem.
Temos como exemplo o Mestre Jesus que, escolheu 12 homens para a propagação da Boa Nova, não 12 anjos.
Por isso, não podemos deixar de fazer o bem porque temos imperfeições, porque temos dificuldades, porque temos limites.
Não podemos esperar a perfeição para sermos úteis, temos sim que, sermos úteis para alcançarmos a perfeição.
Deus não nos daria a oportunidade da reencarnação se não acreditasse em nós, quem não acredita em nós somos nós mesmo, quando dizemos: “quebre-me”, “substitua-me”, “estou imprestável”.
Porque muitos espíritas dizem: “Eu ainda não sou espírita, mas gostaria de ser, eu ainda não sou perfeito.” Mas, se Kardec disse que: “Reconhece-se o espírita pelo esforço que ele faz para melhorar-se”, significa que, se temos algo a melhorar, é porque não somos perfeito, portanto nosso discurso deveria ser assim: “Eu sou espírita imperfeito, um vasilhame rachado, mas estou tentando tornar-me melhor."
E, se esperarmos a perfeição para dizermos ser espíritas, não seremos nunca. Pois, quando alcançarmos a perfeição, não seguiremos mais uma religião, ou melhor, um rótulo religioso, porque nossa religião será a prática do AMOR.
Então, se estamos aqui colhendo flores neste jardim maravilhoso que é o Espiritismo, é porque outros potes rachados regaram este jardim para nós.
Por isso, sejamos os trabalhadores da última hora, que trabalham por amor, com dedicação, sem querer saber o que ou o quanto receberá; sem preocupar-se se fez pouco ou muito, porque o importante é fazer bem, com qualidade.
Não sejamos figueiras estéreis, revestidos só de palavras bonitas, sejamos uma árvore que dá frutos, ou seja, que trabalhe, (porque a fé sem obras é morta), e que estes frutos atraiam outros para saboreá-lo, para tomar gosto e quem sabe, dar continuidade ao nosso trabalho.
E é nesta luta, que devemos fazer o melhor hoje, para que talvez, na próxima encarnação, venhamos um pote com uma rachadura menor, ou seja, com menos defeitos, e quem sabe, com mais utilidade.
Portanto, continuemos levando a nossa água, talvez não cumpramos exatamente com nosso dever, diante da meta que traçamos em nossa vida.
Mas, pelo menos, que em nosso caminho, haja flores para aqueles que vierem depois colhendo e bendizendo o pote rachado que por ali passou.



Retirado do blog http://grupoallankardec.blogspot.com











domingo, 13 de março de 2011

JEJUM NA VISÃO ESPÍRITA - Richard Simonetti


“Quando vocês jejuarem, não tomem um ar triste como os hipócritas, que desfiguram o semblante para que os homens vejam que eles estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Vocês, porém, quando jejuarem, ungi a cabeça e lavai o rosto, afim de não mostrarem aos homens que estão jejuando, mas somente ao vosso Pai, que está em secreto; e vosso Pai, que vê em oculto, vos recompensará.” (Mateus, 6: 16 à 18).

Moisés, instituiu a prática de jejuar, e disse que era pedido divino, proclamando que Jeová castigaria aqueles que não a observassem.

Como acontece com todo culto exterior, em breve o jejum deixou de servir à religião para servir ao religioso. Os judeus submetiam-se ao jejum, não por empenho de purificação, mas apenas para mostrar que observavam com rigor os pedidos divinos.

Os fariseus, por exemplo, jejuavam duas vezes por semana. Nesses dias, para evidenciarem que isto representava sacrifício para eles, apresentavam as vestes mal arrumadas, barba e cabelos em desalinho, expressão torturada . . . É provável que nem mesmo estivessem jejuando, já que o importante era a aparência.

Jesus combate esse comportamento, recomendando que o jejuante se mantenha sereno, dentro da normalidade, em sua apresentação pessoal, buscando não a apreciação dos homens, mas a aprovação de Deus. Se a finalidade do jejum é a purificação, ensejando a comunhão com o Céu, trata-se de um assunto muito íntimo, entre o servo e o Senhor, entre a criatura e o Criador. A propaganda em torno do jejum seria mera manifestação de vaidade, retirando totalmente seus objetivos.

Jesus nunca deu importância às práticas exteriores. Não o vemos promovendo cerimônias, nem rezas. Suas reuniões, com os seguidores, eram totalmente despidas de formalismos. E ele falava com simplicidade, sem fórmulas verbais, sem vôos de erudição, de preferência em contato com a natureza, sempre pronto a responder a perguntas, fazendo do diálogo com o povo a base de seus inesquecíveis ensinamentos.

Por isso não jejuava, nem Ele nem seus discípulos. E àqueles que o acusavam de desrespeitar o culto judeu, respondia citando o profeta Oséias: “Misericórdia quero e não sacrifício”, ou seja, para a comunhão com o Céu o mais importante é praticar o bem do que mortificar (torturar) o corpo.

Jejum não se trata da mera abstenção de alimentos. Algumas horas ou todo um dia ingerindo apenas líquidos é prática saudável que desintoxica o organismo, se bem orientada, mas não tem nada a ver com nossa edificação espiritual. Se fosse assim, multidões que estão abaixo da linha da pobreza, submetidas a um jejum permanente, não por opção, mas por carência, seriam criaturas santas. Pelo contrário, fome e agressividade, geralmente, dão-se as mãos. O jejum a que se refere Jesus é de ordem moral. Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas mazelas, cultivando a Virtude e o Bem.

Então, nos períodos de jejum é preciso seguir a recomendação de Jesus: erguer a cabeça, mantendo expressão serena, calando a própria dor, confiantes em Deus. E Ele, que tudo vê, encontrará em nós a posição ideal para que nos possa ajudar.


Postagem retirada do blog http://grupoallankardec.blogspot.com





sexta-feira, 11 de março de 2011

TSUNAMI NA VISÃO ESPÍRITA



Manoel Philomeno de Miranda fala sobre o tsunami ocorrido em 2004 na Indonésia através da mediunidade de Divaldo Franco no livro "Transição Planetária":


“(...) o insólito e trágico choque das placas tectônicas gerador das imensas ondas destrutivas (tsunami), era aguardado, e que providências espirituais haviam sido tomadas, inclusive, construindo-se um posto de socorro espiritual sobre a região que sofreu mais danos decorrentes do epicentro da catástrofe.

Engenheiros e arquitetos desencarnados movimentaram-se com rapidez e edificaram uma comunidade de emergência, que a todos nos albergaria logo mais, recebendo também aqueles aos quais socorrêssemos.

Curiosamente ampliou os conhecimentos, informando que os ocidentais em férias que se fizeram vítimas, mantinham profunda ligação emocional com aquele povo e foram atraídos por forças magnéticas para resgatar, na ocasião, velhos compromissos que lhes pesavam na economia moral...

Nada acontece, sem os alicerces da causalidade!”

E na questão 728 os Espíritos dizem: "Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos."

O livro dos Espíritos esclarece sobre as dores coletivas, informando que os erros do passado muitas vezes são ressarcidos assim.

A Lei de Causa e Efeito reúne devedores em regiões e circunstâncias especiais, onde a natureza pode manifestar distúrbios de pequeno, médio ou grande porte. Não há perdas que não estejam dentro da programação divina. É preciso que se diga que milhares foram liberados dessas dores por terem se redimido com as ações do Bem e do Amor.

Além do resgate coletivo precisamos lembrar que, assim como nós, nosso planeta também ascenderá na escala dos mundos. Como está explicado na questão 41 de O Livro dos Espíritos, “Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.” Como explica no livro A Gênese, cap. XI, item 15, Os planetas são formados de fluido cósmico universal. Com o tempo, estes planetas se esgotam pelo envelhecimento, por isso, dissolvem-se pouco a pouco devolvendo ao espaço o fluido cósmico que utilizaram para formar-se. Este fluido que é devolvido ao espaço será utilizado na formação de outros mundos.

Cada vez que os habitantes evoluem ESPIRITUALMENTE, o planeta sofre um decréscimo junto, ele se modifica, sofre perdas, não só em conseqüência do atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura que, corroída pelo tempo, acaba reduzida a poeira. Em seu duplo movimento de rotação e translação, ele entrega ao espaço parcelas fluidificadas da sua substância, até ao momento em que se completa a sua dissolução.

Como explica Manoel Philomeno de Miranda no livro “Transição Planetária”: “Fenômenos sísmicos aterradores sacodem o orbe com freqüência, despertando a solidariedade de outras nações, em relação àquelas que foram vitimadas(...)

“As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exiladas para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.”


Mais uma vez a orientação é ORAR E VIGIAR.



(Compilação de Rudymara retirada dos livros: O Livro dos Espíritos, A Gênese e Transição Planetária - postado no blog http://grupoallankardec.blogspot.com)







terça-feira, 8 de março de 2011

ESTIGMA NA VISÃO ESPÍRITA



A grande maioria dos casos de estigma da paixão da cruz, onde o encarnado apresenta no corpo as cicatrizes ou as feridas provocadas pelos cravos e espinhos, usados na crucificação, são espíritos que, de alguma forma, exploraram ou cometeram crimes em nome do Cristo. Reencarnados, com o subconsciente carregado de um profundo sentimento de culpa, passam a se auto-punir, impondo a si, o sofrimento daquele de quem se consideram traidores. Muitas das pessoas que sofrem ou sofreram, o estigma, foram ou são, consideradas, indevidamente, como paranormais ou místicas, talvez, por não existir uma explicação científica para o fenômeno. Muitas vezes, envolvidos pela ignorância, pelo fanatismo do povo e pelos espíritos que se comprazem com o seu sofrimento, acreditam-se missionários da redenção humana.


Fonte: Livro "Perdão, o caminho da felicidade" , de Nelson Moraes.


"O remorso é um dos mais avassaladores sentimentos", disse Bezerra de Menezes no Livro "Recordações da mediunidade", psicografado por Yvonne Pereira.


Postagem retirada do blog http://grupoallankardec.blogspot.com







NOEL ROSA FALA SOBRE O CARNAVAL DO PLANO ESPIRITUAL


No livro "Nas Fronteiras da Loucura", Manoel Philomeno de Miranda, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.

Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval. Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”. Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.

Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo. O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou: “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade, hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.



Postagem retirado do blog http://grupoallankardec.blogspot.com






ANSIEDADE - Alberto Almeida

sábado, 5 de março de 2011

CHUVA ELIMINA ENERGIAS NEGATIVAS?


No carnaval do ano de 1999, choveu agradavelmente durante o carnaval, em Salvador, geralmente à noite e nas madrugadas. Foi agradável porque suavizou o calor que a cidade enfrentava. A chuva tem outro caráter que não o de apenas suavizar o clima, fertilizar o solo e propiciar condições de vida para os vegetais e animais, incluindo o homem.
Caindo do céu como benção divina, a chuva, tanto quanto as descargas elétricas, ajuda limpar a psicosfera do planeta, levando na enxurrada os miasmas acumulados por energias deletérias, provindas de pensamentos e atos nefasto. Tais pensamentos deixados no ar adquirem forma e eis porque vírus e bactérias nos assaltam vez por outras. Após o carnaval, Salvador conheceu um surto de gripe, que batizou de “Juliana”, em lembrança de uma das músicas mais tocadas pelos trios elétricos. Pela gripe, as pessoas eliminam grande parte dessas energias negativas, através das secreções nasais, razão pela qual os cientistas ainda não lograram obter a cura dessa “doença”, por mais que pesquisem.
Por isso, procuremos entender porque tem chovido tão torrencialmente nas grandes cidades, brasileiras ou não.

(Artigo da revista Visão Espírita)

Artigo retirado do blog http://grupoallankardec.blogspot.com




HISTÓRIA DE UM ESPÍRITO - Divaldo P. Franco


Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . . Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”

E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.


Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª - Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate você não morre.”

- Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”

- Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:

- É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.


As 3 observações foram feitas por Rudymara do blog http://grupoallankardec.blogspot.com


O OBSESSOR RENOVADO - história de Divaldo Franco


Divaldo contou uma história verídica, aliás, utilíssima para os dirigentes e doutrinadores de reuniões mediúnicas, que é assim:

Uma jovem já havia passado por reuniões mediúnicas de várias Casas Espíritas. Havia se submetido à fluidoterapia, água fluidificada, afirmando que orava e que estudava a Doutrina Espírita, a fim de se libertar da obsessão.
Chegou ao Centro Espírita Caminho da Redenção solicitando auxílio para sua perturbação espiritual, passando a freqüentar as reuniões doutrinárias.
Passados alguns anos, numa das reuniões mediúnicas da Casa, o obsessor fora doutrinado, como sempre, com amor, mas também com doce energia. O doutrinador finalizou o seu trabalho dizendo que havia tentando os melhores argumentos, esperando encontrar uma resposta, esperando sensibilizá-lo mas . . . não obteve sucesso.
O Espírito que se conservou mudo até aquele presente momento, redargüiu:

- Vocês estão enganados. Eu preciso esclarecer-lhes algo. No início eu odiei essa mulher. São reminiscências de outras encarnações que nos prejudicaram muito. Porém, aos poucos, fui absorvendo as lições que são ministradas nesta Casa de Caridade e após receber as respostas para minhas dúvidas, nos diálogos que travei com o coordenador dos trabalhos, suavizei meu caráter, abrandei meus vícios, e hoje já começo a viver uma vida diferente, tentando praticar aquilo que aprendi. Mas, ao deixar a antiga inimiga, percebi que ela me evocava com seus pensamentos, culpando-me e injuriando-me. Assim, hoje, eu sou por ela obsedado, e peço a Deus que me liberte desse jugo.

E o Espírito desligou-se do médium, afastando-se.
O diretor da Casa falou com a moça sobre a ocorrência, interrogando-lhe sobre a autenticidade dos fatos.
Ela sempre muito calma e paciente passou a agredir o Espírito com palavras ríspidas. Explicou que, como o obsessor a havia prejudicado por anos à fio, impedindo-a de casar-se e constituir família, ela agora também o perturbava, para que ele experimentasse o mesmo sofrimento.
O diretor conservando a calma e com muita bondade, passou a doutrinar agora a encarnada, esclarecendo-a sobre a terapia salutar do perdão, solicitando um estudo profundo da Doutrina Espírita e a sua renovação espiritual.

Dessa história podemos lembrar que:

1ª Muitos procuram a Casa Espírita para resolver seus problemas espirituais. Querem livrar-se de obsessores, de preferência rapidamente. Mas o que devemos deixar bem claro para os que nos procuram é que a cura depende dela mesma. A Casa Espírita é um hospital da alma, mas se o paciente não tomar o medicamento corretamente, este não fará efeito. E o medicamento está no Evangelho de Jesus, que nos pede a reforma íntima, ou seja, a reforma em nossos sentimentos, pensamentos e atos. Retirando dela o ódio, o rancor, a mágoa, o ressentimento, a vingança . . .

2ª “A vingança é um indício certo do estado atrasado dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que podem ainda inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento não deve jamais fazer vibrar o coração de quem se diga e se afirme espírita. Vingar-se, como vocês sabem, é de tal modo contrário a esta prescrição do Cristo: Perdoai aos vossos inimigos.” - (Jules Olivier)

3ª Geralmente, vemos um desencarnado obsediando um encarnado. Mas, o contrário também acontece. Um encarnado também obsedia um desencarnado com lembranças de ódio, rancor, mágoa, vingança ou por ficar lamentando sua desencarnação fazendo com que este fique preso perto de nós.


As 3 observações foram feitas por Rudymara do blog http://grupoallankardec.blogspot.com




VIDEO AULAS 1 e 2